Galos conquistam três importantes pontos.

Fraco, muito fraco, o encontro entre duas equipas que neste momento lutam para não descerem. A pobreza qualitativa do desafio foi de tal forma elevada que os principais lances de perigo só surgiram na sequência de lances de bola parada. E, quanto aos golos, esses, só de penálti. O Olivais – na estreia de Ferreirinha – até entrou melhor, mais prático e abnegado na procura do golo. O desiderato foi concretizado, depois foi só defender até ao intervalo. Então, os minhotos carregaram com a experiência que faltou aos defensores lisboetas. Com a mão, estes interceptaram, por duas ocasiões, a bola dentro da área e ficaram ainda mais aflitos. Se o andebol parecia, até então, ter inspirado os atletas do Olivais, foi a vez de os mesmos, de punhos cerrados, tentarem, sem sucesso, o que destruíram com duas infantilidades. O Gil não se desorganizou e lá somou mais três pontos.

Constituição das Equipas:

Moscavide: Néné, Duarte Machado, Sérginho(84'), Nuno Abreu, Paulo Teixeira(59'), Jorge Tavares, Hugo Évora, Falardo, Hélio Roque(59'), Luís Dias, André Marques.
Suplentes: Márcio Santos, Celestino, Cleverson(59'), Carlos Saleiro(84'), Carlos Marques, Luís
Rafael, Laurindo(59').

Gil Vicente: Jorge, João Pedro, Rovérsio, Diego, João Pereira, Pedro Ribeiro ,F.Fernandes, Luís Coentrão(75'), João Vilela, Fumo(45'), Edinho(84').
Suplentes: Paulo Jorge, Bruno Tiago(45'), Betinho(75'), Valnei(84'), Tiago Lopes, David.

Técnicos:

Paulo Alves:
“Foi melhor o resultado do que a exibição. Aumentámos a vantagem para o último lugar de descida. Vitória justa”.

Ferreirinha:
“Não era a estreia desejada. O segundo penálti é impressionante. Os jogadores quebraram animicamente”