Vizela vs Gil Vicente

Com percursos inversos nas últimas rondas do campeonato vizelenses e gilistas inverteram os percursos e mostraram que argumentos não lhe faltam para continuarem a sonhar com a tão desejada subida de divisão. E nesta luta de iguais acabou por falar mais alto a sorte e eficácia do Vizela, face à coesão e o muito azar do Gil Vicente. Com uma mão cheia de oportunidades de golo e uma boa dose de atrevimento na casa de um adversário directo e difícil a equipa treinada por Paulo Alves deixou-se surpreender pela imensa vontade de subida que passou a figurar no topo da lista de objectivos dos orientados de Carlos Garcia. E como as vitórias se constroem com golos e quem não marca, por norma, acaba por sofrer, o Gil Vicente, aos 10 minutos, viu o inspirado Hélder Sousa abrir o activo, com um excelente remate do meio da rua, ainda desviado por Pedro Ribeiro. A estrelinha de vencedor parecia querer sorrir, uma vez mais, ao Vizela que via Zongo desperdiçar sucessivas oportunidades para marcar, garantindo, assim, a vantagem no marcador até ao intervalo.

Na segunda metade a pressão gilista intensificou-se e o guarda-redes Riça, de regresso à baliza, mostrava-se quase intransponível. Contudo, à passagem dos 73 minutos, não conseguiu evitar o golo que já se fazia adivinhar. Depois de uma excelente defesa a remate de Diego Gaúcho o guardião da casa viu Bruno Filipe empurrar a bola para o fundo das redes, restabelecendo o empate. O Vizela não desanimou e acabou por garantir a vitória, na sequência de um lance polémico, antecedido de mão de Hélder Sousa que Olegário Benquerença não marcou. Quem aproveitou da melhor forma foi Neto que, ao apontar um excelente golo, garantiu mais três precisos pontos nesta difícil corrida.

in ojogo